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8 Erros que os pais cometem com os filhos!

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Será que estamos a fazer tudo certo? Que estamos a criar seres humanos de valor? Ou daqui a 15 anos o nosso bebé fofinho vai ser o bully da turma e vamos dar voltas à cabeça para perceber onde falhámos? Queremos sempre fazer o melhor pelos nossos filhos, mas todos cometemos erros.

Ser pai não é fácil. São as noites sem dormir, as birras, os picos de crescimento, as cólicas. Segue a luta para os miúdos largarem a chucha, as fraldas, aprenderem a dormir sozinhos. Quando pensamos que há uma luz ao fundo do túnel depois de todas estas fases nos primeiros anos, percebemos que a preocupação com os filhos nunca desaparece, bem como a dúvida sobre a educação que lhes estamos a dar.

Educar é complicado, e mesmo para os pais mais cheios de boas intenções, que procuram informação e ajuda, há erros comuns que todos cometemos.

Superproteção
Superproteção


1. Superproteção 

Proteger os nosso filhos é um gesto tão natural como respirar e uma das principais prioridades dos pais. Mas quando é em demasia, a chamada superproteção, isso pode ser um erro e causar mais danos do que benefícios. Se estamos sempre a proteger os miúdos, eles ficam com uma baixa auto-estima. É como aprender a andar de bicicleta, por exemplo, precisam de cair, para se se saberem levantar. Aprender a lidar com a frustração faz com que as crianças cresçam mais fortes.

Gritar
Gritar


2. Gritar 

Apesar de todos os manuais que já leu, dos especialistas que afirmam que não é uma boa atitude e da cara de desespero que vê nos seus filhos quando grita com eles, que atire a primeira pedra quem nunca levantou a voz aos miúdos. Gritar é contraproducente. É difícil, mas as crianças ouvem e respondem melhor a frases curtas, num tom baixo e assertivo, do que a grandes sermões com gritaria.

Não tirar tempo para si
Não tirar tempo para si


3. Não tirar tempo para si 

Viver apenas em função dos nossos filhos não vai fazer de si uma mãe ou pai perfeito, muito pelo contrário. Enquanto pais, temos de nos lembrar que, quanto melhor nós estivermos, melhores os nossos filhos vão estar. É muito benéfico tirar tempo para si, nem que sejam apenas 15 minutos por dia.

Aproveite para correr, tomar um banho de imersão, dar um passeio, ler, meditar, o que for preciso para recuperar energias.

Elogiar demasiado o aspeto físico
Elogiar demasiado o aspeto físico


4. Elogiar demasiado o aspeto físico

Os melhores elogios são os mais sinceros, e devem ser relacionados com o comportamento e com atitudes, e não com a beleza exterior. Elogiar os miúdos porque emprestaram os brinquedos aos irmãos, porque fizeram a cama e os trabalhos de casa, porque são crianças carinhosas é a melhor estratégia. Não se deve elogiar apenas porque sim, é preciso justificar o elogio para que as crianças o sintam como verdadeiro. Caso contrário, vão crescer a acreditar que o importante é ser bonito, o que pode criar angústia no futuro e resultar numa adolescência com baixa auto-estima.

Esperar que os filhos sejam perfeitos
Esperar que os filhos sejam perfeitos


5. Esperar que sejam perfeitos

Assim como não há pais perfeitos, também não existem crianças e filhos perfeitos. Os nossos filhos não são robôs, nem foram criados na imaginação dos adultos. Os pais devem aceitar os miúdos tal como eles são, com os seus talentos e desafios.

Ajudá-los em tudo
Ajudá-los em tudo


6. Ajudá-los em tudo

Tal como a proteção, os pais têm muita tendência para auxiliar os miúdos em tudo e mais alguma coisa, e mesmo nas tarefas que são da responsabilidade dos mais novos. Os pais devem ajudar a orientar e planear coisas como trabalhos de casa ou tarefas domésticas da responsabilidade dos filhos, mas nunca fazer tudo por eles.

Escolher pelos filhos
Escolher pelos filhos


7. Escolher pelos filhos 

Da mesma forma que os pais não devem fazer as tarefas pelos filhos, também não devem escolher por eles. As crianças têm de ter liberdade para fazer as suas escolhas, assumindo a responsabilidade pelas decisões que tomam.

Dizer sempre “sim”
Dizer sempre “sim”


8. Dizer sempre “sim” 

Repita isto vezes sem conta até estar bem presente na sua cabeça, e livre-se da culpa: o não faz falta às crianças. Aprendem a lidar com a frustração e adquirem a coragem para crescer.

Não tente ser perfeito como pai, assuma os seus erros, peça desculpa aos seus filhos quando errar, fale das suas dificuldades e partilhe as suas experiências. A relação pai-filho é para a vida toda: cultive-a!


Fontes
“Respostas simples às perguntas difíceis dos nossos filhos”
Bárbara Ramos Dias (psicóloga clínica)

 

 

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