Covid-19

DGS defende que terceira dose deve ser com vacinas da Moderna ou Pfizer


Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), a dose de reforço da vacina contra a covid-19 deve ser realizada com as vacinas da Moderna (Spikevax) ou da Pfizer (Comirnaty). Isto deve acontecer, adianta a DGS, pelo menos seis meses após o esquema vacinal.


Uma norma atualizada esta quinta-feira, 4 de novembro, pela DGS indica que esta recomendação é idêntica seja qual for a vacina que a pessoa tomou. Contudo, "não é aplicável às pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2".


A norma explica que a dose de reforço está recomendada para os residentes e utentes de lares, instituições similares e da rede de cuidados continuados integrados, pessoas com 80 ou mais anos de idade e pessoas com 65 ou mais anos.


A DGS lembra que "se o esquema vacinal primário tiver sido realizado com uma vacina de mRNA, a dose de reforço deverá ser da mesma marca". Recorde-se que tanto as vacinas da Pfizer como da Moderna são de RNA mensageiro (mRNA) que codifica para a proteína S ("spike") do vírus SARS-CoV-2.


A DGS sublinha ainda que o plano de vacinação contra a Covid-19 "assenta em valores de universalidade, gratuitidade, aceitabilidade e exequibilidade" e tem como objetivos de saúde pública salvar vidas, através da redução da mortalidade, dos internamentos e dos surtos, sobretudo nas populações mais vulneráveis; preservar a resiliência do sistema de saúde, do sistema de resposta à pandemia e do Estado e mitigar o impacte económico e social da pandemia.


Também esta quinta-feira, foram ainda atualizadas duas outras normas referentes às vacinas da Moderna e da Pfizer. Para a da Moderna (Spikevax), a DGS aponta os 12 anos como idade mínima, com intervalo recomendado de 28 dias. A da Pfizer (Comirnaty) também foi aprovada na União Europeia para prevenção da covid-19 em pessoas com idade igual ou superior a 12 anos e o intervalo entre as duas doses primárias é de 21 a 28 dias.

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